Quando vou à casa da minha avó Ju gosto de andar atrás dela. Faço-lhe perguntas, observo-a, conversamos e ela acaba muitas vezes por me mostrar as suas queridas flores. A avó Ju também vem cá a casa e faz uma ronda pelas nossas flores: colhe as ervas, os secos e, esquecendo-se que a malta aqui não está reformada e nem sempre é possível ter as flores num mimo, reclama de uma ou outra flor a precisar de manutenção.





Quando penso na avó Ju lembro-me do sabor da canela do arroz doce acabadinho de sair do fogo. Lembro-me das papas de farinha, papas de milho, das sopas deliciosas e dos bolos... tão bom! Não há coisa melhor que ter uma avó. E eu, tenho a sorte de ainda ter duas e um avô vivinhos. Na casa da avó Ju , além das flores e da comida, encontro coisas antigas, com história e por isso mesmo, genuínas! Encontro memórias e cheirinho a ternura e a infância.





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