A propósito do novo programa de português do ensino básico que está em consulta pública até 17 de Abril, li hoje uma notícia no Diário de Notícias sobre o descontentamento dos professores da área face ao novo programa, porque ele elimina autores de renome nacionais. Eu sei que há gente que se choca com isto, mas eu não. Sempre gostei muito de ler e escrever e no entanto fiz um sacrifício grande para ler os livros desses mesmos autores, porque quando andava a estudar não me identificava com eles. Queria lá eu na altura saber do Virgílio Ferreira ou do Eça de Queiroz! Apetecia-me muito mais devorar os Filhos da Droga, ou o Diário de Anne Frank! Portanto pergunto-me se não será mais interessante ter um leque mais variado de escolhas (que possam incluir também autores portugueses e outros mais...), que vá ao encontro dos interesses dos alunos, e com isso fomentar mais facilmente hábitos de leitura, ou, quanto muito, motivar para a disciplina.

2 comentários

  1. Concordo... aliás fiz o 12ºano sem ler Maias ou coisas que tais... era tão seca que os resumos eram bem mais apetecíveis.

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  2. Eu concordo plenamente. Embora considere que devam existir leituras obrigatórias, mas julgo que poderão alterar algumas das obras (eu por enquanto, deixo o miúdo ler o que lhe apetece, só tem doze, e lê aventuras futebolisticas), já à miúda, tenho insistido para ler outras coisas, agora que já tem 16, para além daquelas histórias de amor lamechas e de leitura fácil. (já leu os filhos da droga, e vai agora ler o Diário de anne frank)

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