Houve momentos em que simplesmente parámos. Parámos para contemplar e para sentir a vida tal como ela é. Eu devo ter parado muito mais do que tu porque há momentos em que fico mesmo a respirar fundo, a sorrir por dentro e a observar tudo e todos, deixando-me levar pelo momento. Tu tens sempre algo a dizer que vem desse cérebro indomável onde chovem ideias. Somos tão o contrário um do outro! Eu paro, contemplo e satisfaço-me com isso. Tu páras e questionas, transformas e reinventas o que está a acontecer. Ainda assim, naquele fim de tarde em Sesimbra, parámos os dois. Parámos e ficámos sentados na areia a a assistir à arte Xávega e toda a azáfama que criou. Não deves ter reparado mas olhei para ti e vi-te como eu, sentado numa espera paciente e silenciosa, tranquilo. Ainda bem que foi assim. Ainda bem que parámos! 







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