Já não sei ao certo se me foi recomendado, se tropecei nele por acaso, ou se o escolhi conscientemente no meio de outros tantos. Sei que o comprei em maio de 2016, porque foi isso que nele escrevi, como faço sempre, na contra-capa, para não perder o rasto à alusão do tempo em que os livros vão entrando na minha vida. Sei que lhe acho piada ao título frágil, às poucas páginas e à simplicidade das palavras. Não será uma grande obra literária, mas para mim um bom livro é-o se tiver o poder de me captar volvidos os seus primeiros parágrafos. Este prendeu-me mal li o primeiro, porque de uma forma bastante simples, clara e nada rebuscada, me fez ficar curiosa quanto àquela personagem  que estava a ser atropelada por um automóvel logo ali, na quarta linha da primeira página. Por isso o acho um bom livro, sabendo que nisto da literatura tudo é, no fundo, uma questão de gosto pessoal. Também por isso o recomendo, porque se lê num instantinho e nos faz mergulhar na história, numa procura que envolve personagens, livros e um amor maior pela literatura. São palavras impregnadas de um certo mistério, com uma pitada de ternura à mistura. No fundo trata-se da história da descoberta de uma casa que afinal é feita de papel, como tão bem indica o título. Mas é mais do que isso e cheguei-lhe ao fim, culminante naquele último ponto final, com uma sensação boa e lamentando que já tivesse terminado. Senti-lhe a falta o resto do dia, imaginem só! Se um livro que nos faz sentir isso não é um livro para se partilhar, então não sei o que será!  

3 comentários

  1. Só pela capa, compraria! Tem um ar acolhedor ahah
    Tenho de começar a registar nos meus livros a data em que os compro também, é uma excelente ideia!

    Vera Pereira,
    www.whitelirium.com

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  2. É um livro que pelo título e capa não me capta a atenção, já a tua descrição acerca do livro deixou-me curiosa!

    Beijocas, Hellen ❤
    http://instantesimprovaveis.blogspot.pt

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