Quando estou no duche tenho verdadeiros momentos de epifania e o de hoje foi  o chegar à conclusão que sou uma trintona. Já me tinha apercebido da minha chegada aos "intas", mas pensar que isso faz de mim uma "ona" eleva o assunto a um outro nível.

Quando, há uns anos atrás, ouvia falar em trintonas, imaginava-as mulheres que optavam por ficar para tias e que no seu vestido mais curto e apertado saíam para beber uns copos à noite, fumar uns cigarros e conversar com as amigas. Para mim as trintonas eram mulheres emancipadas e independentes, com a vida organizada e uma carreira de sucesso. As trintonas da minha imaginação pintavam os lábios de vermelho e calçavam sapatos de salto alto, caminhando pelas calçadas portuguesas da vida com uma grande confiança.

Não sei de onde me veio essas ideias... deve ter-me ficado da altura em que, antes de me desiludir com as opiniões dela, lia Margarida Rebelo Pinto. Ou isso ou outra coisa qualquer! Independentemente do que seja, o certo é que agora sou uma trintona e curiosamente não correspondo em quase nada à imagem que tinha das ditas cujas. Bem... às vezes, não resisto a colocar um bom batom vermelho!

1 comentário

  1. Já somos duas! Também não me identifico com o que há muitos anos atrás, achava que eram as trintonas! :)

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