...sair para jantar fora num sábado à noite (apesar do vento, do cansaço e da vontade de ficar enroscada debaixo de uma manta a ver filmes) só porque sei que isso vai fazer uma pessoa, de quem gosto muito, feliz!
É Sábado. A semana foi para lá de cansativa com trabalho e formação pelo meio. Está um vento do raio. A luz do sol vai e vem embalada pelas nuvens. Hoje tive disponibilidade para me juntar à Filipa e juntas dinamizámos a 2ª sessão de Educação Sexual com os jovens do projecto. Foi no jardim, abancados no chão com os papéis, os preservativos e os panfletos. Houve momentos em que os papéis voaram. No meio de tudo isto, falámos livremente e sem tabus de sexualidade. Esclarecemos dúvidas. Clarificámos conceitos. Trabalhámos desconstrução de mitos e preconceitos. Ficámos com dúvidas porque não sabemos tudo e há coisas a pesquisar, ou outros assuntos a abordar nas próximas sessões. Foi espectacular. Acredito que momentos assim podem mesmo fazer a diferença. Sou muito feliz no que faço. Há coisa mais inspiradora do que isso?
O que é que fizemos hoje? Trabalhámos sem parar! O que é que vamos fazer quando chegarmos a casa? Vestir roupa desportiva porque ainda vamos passar uma hora a saltitar e a rebolar o corpito numa aula de zumba. Haja energia!
O cão dorme connosco. Não sei em que parte falhei na educação do bicho mas o que certo é que deixei-me manipular de tal forma que ele só dorme se for na cama. Tenho a sensação que tudo começou quando ele era muito pequenino e eu o fui buscar pela primeira vez para dormir no meu colo, porque começou a ganir por ficar sozinho. Mal sabia eu a merda que isto ia dar!
Sentir o tom de má vontade da pessoa que atende o telefone num serviço público, falando comigo como se me estivesse a fazer um grande favor.
Vamos lá ver uma coisa: não é para isso que lhe pagam? Todos temos dias maus e não digo que as pessoas têm que andar sempre de sorriso nos beiços (até porque não há músculos faciais que aguentem) mas mostrar alguma disponibilidade para fazer o seu trabalho parece-me, no mínimo, essencial.
Pronto, está tudo lixado. Vi, gostei e palpita-me que há-de ser uma questão de tempo até que me atreva a comprá-los. Sapatos nunca são de mais, pois não? Especialmente se forem do tipo giro e confortável!
Uma vez disseram-me que o que custa mais na vida são os primeiros 100 anos. Na altura não liguei à coisa porque estava um bocado... digamos que... assustada, já que tinha que atirar-me para uma piscina com uma garrafa de oxigénio, umas barbatanas, uns óculos nada fashion e ainda tinha que preocupar-me em não parecer um prego e lembrar-me de respirar só pela boca. Mas agora que penso nisso, passados uns anos desse momento de partilha filosófica, apraz-me dizer: damn!
Ele vai trabalhar o dia todo, como ontem. Eu vou aproveitar também para adiantar trabalho que a semana que aí vem promete! Vai ser um domingo sem grandes novidades, portanto.
Eu e o meu mais que tudo, pois está claro. Lembram-se de Sevilha? Para ganhar os dois bilhetes do autocarro turístico pelo preço de um tínhamos que tirar uma foto muito apaixonados. Tínhamos que incluir na foto um elemento publicitário da empresa, como um folheto, por exemplo e publicar no instagram com o hastag #weshowyoulove. Nós fizemos isso mesmo e ganhámos um jantar para dois num local à nossa escolha. Fantástico, não é?
Fazer uma aula de Zumba mascarada de Mimo deve ter sido uma das coisas mais estranhas que já fiz nos últimos tempos. No entanto lá estava eu ontem, de calças pretas e camisa às riscas, com luvas nas mãos e cara pintada de branco com olhos a verter lágrimas pretas, a abanar a peida ao som de músicas como esta.
O que fazer num dia em Sevilha? Se for Valentine's Day, aproveitem a promoção e comprem 2 bilhetes de um daqueles autocarros turísticos de primeiro andar descapotável, pelo preço de um e vão dar uma volta pela cidade. Quando chegámos a Sevilha estávamos ainda a pensar o que fazer quando nos fizeram a oferta. Percebemos que seria giro experimentar. Apetecia-nos mesmo vestir a pele de turistas. Desta vez trocámos a bicicleta pelo autocarro, mas ainda assim fomos de cabelo ao vento.
Conhecer e fotografar os gatos da Andreia fez-me sentir saudades de ter um gato em casa. Sinto falta daquela presença silenciosa que ainda assim se faz sentir, do circular misterioso pela casa, do olhar curioso e do ronronar ternurento. Faz-me falta essa personalidade mística, temperamental e independente que só os gatos sabem ter.
Penso às vezes que devia dizer mais vezes às pessoas que me rodeiam o quanto gosto delas. Depois fico a achar que os pequenos gestos do dia a dia também dizem muita coisa e se calhar valem mais que mil palavras. Ainda assim, às vezes é importante dizer, para que não restem dúvidas e porque as palavras também têm o seu peso. Mas parece que nunca é o momento, as palavras não saem e continuam a ser só um pensamento. Devia ser-me mais fácil dizer ''gosto de ti''. Perdi a prática e agora tornou-se mais difícil praticar esses dialectos de ternura.
Ontem à noite o Óscar foi picado por um bicho qualquer e inchou. Como a flor de estufa que é, fez logo reacção alérgica. Ficou numa aflição enquanto a cortisona não fez efeito, ou porque se sentia inchado, ou porque estava com comichões, não sei. Fiquei preocupada, como fico quando tenho a bicharada doente.
Aprendizagens a retirar do"Lago dos Cisnes", o bailado: concordo que o espectáculo foi bonito e os bailarinos merecem todo o reconhecimento possível, mas passar 10 minutos a bater-lhes palmas fez-me pensar que para a próxima levo as palmas gravadas em MP3 no telemóvel e assim evito ficar com dormência nas mãos. Fora isso, love it!!!!!! :)
Quando ele me ligar, a partir de hoje, é isto que se ouve. Just for fun! E não, não andamos ao murro e a nossa relação não é um grande drama. Mas no amor não somos um pouco assim? Iguais, diferentes, de acordo e desacordo e em equilíbrio no meio do caos que poderia ser tudo isto. Afinal de contas o amor tem o seu quê de divertido, não tem? E esta música diverte-me. Não tendo explicitamente nada a ver connosco, ainda assim, somos nós!
Inverno, darling, não vou dizer-te o que penso realmente de ti, do friozinho, da chuvinha, dos quilos de roupa que me fazes vestir, etc, etc, etc, porque isso implicaria dizer uma série de palavrões e mandar-te para uma série de lugares. Acredita, não queremos ir por aí.
Demorei muitos dias a escrever isto e depois de o ter escrito, fiquei muito tempo a pensar se deveria publicá-lo. As minhas tatuagens são mesmo algo muito pessoal para mim e tirando as que ficam inevitavelmente expostas no verão, não faço questão de as andar a mostrar. À parte isso e contraditoriamente, apetecia-me partilhar o que representam para mim, porque dizem muito daquilo que sou e cada uma delas tem uma história para contar.