O Juan Carlos da Bolívia falou-me de prioridades num dia quente de Maio em que, ao fim da tarde, descíamos lado a lado a rua desde o tribunal até à baixa. Lembro-me dele, na tranquilidade dos seus sessenta e tal anos, me dizer que nunca colocasse o trabalho e a busca pelo reconhecimento e sucesso profissional à frente da família. Não me esqueço disso, aliás, lembro-me disso muitas vezes. Sinto que vivemos num mundo que nos empurra cada vez mais para esse momento em que, talvez sem nos nos darmos conta, invertemos as nossas prioridades. 

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