Seis dos nove irmãos juntaram-se hoje todos à volta da minha avó paterna. Houve um momento em que fomos sete porque a tia Flávia lembrou-se de ligar da França para falar com todos. Dos netos éramos só três e das noras também. Faltou o resto, porque faltará sempre, ou não fôssemos nós uma família grande em que alguns estão longe e outros próximos mas inevitavelmente com outros afazeres. Ainda assim, acho que há muito tempo que não se juntavam tantos filhos ao mesmo tempo.

Hoje não faltaram os sorrisos que mais do que sorrisos foram gargalhadas. Houve alturas em que dei por mim a olhar para todos, felizes, para a minha avó com oitenta e sete anos, parideira de nove filhos que nunca se separaram. Acontece que a  avó Albertina deu à luz uma família de verdade e não estou a ver o que é que poderá ser melhor na vida do que isso. Nunca lhe perguntei se teve/tem uma vida feliz e acho que nem preciso, basta vê-la gargalhar com todas as suas forças aos oitenta e sete para perceber que sim.

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