Hoje passei o dia todo no hotel. Amanheceu a chover. Depois ficou sol. Agora que a noite caiu voltou a chuva. Fiquei na esplanada a terminar uma publicação para um livro. Terminado. Ufa! Que maratona! Claro que passar o dia no hotel dá-me tempo para perceber os problemas do mesmo.


Há ratos no jardim. Ratos aventureiros que chegam ao 1º andar. Quando estava na esplanada, justamente no 1º andar, vi um mesmo à minha frente na sua vidinha. Depois havia os outros três no jardim. E o outro à bocado que se escondeu dentro de um buraco na terra, quando passei mesmo ali ao lado. E não são ratinhos. São ratos grandes, cinzentos. Como já me cruzei algumas vezes com eles, também já deu para perceber que são felpudos.



Depois há a osga que estava no meu quarto há uns dias. Uma mini osga do tamanho da ponta de um dedo. Achei-lhe piada e deixei-a ficar. Uns dois dias depois fui dar com ela meio desfalecida no chão. Estava tão mole que consegui pôr-lhe um panfleto por baixo e elevá-la. Levei-a para o jardim. Devia estar faminta, aqui não há mosquitos para comer porque durante o dia deixo o difusor ligado. Espero que os ratos não a tenham comido.
A torneira do chuveiro está perra e torna muito difícil regular a água. Ainda não tomei um banho que não me escaldasse ou enregelasse. E hoje experimentei a fantástica torradeira. Nada mais que uma passadeira rolante. Uma pessoa põe o pão e aquilo rola o tapete à velocidade que regularmos e o pão vai cair no outro lado. O máximo que consegui, depois de pôr o pão várias vezes, foi aquecê-lo. Acho que teria sido precisa toda uma manhã para fazer uma torrada. É como vos digo, aqui o ritmo é outro!
E por hoje basta.

Bom descanso! (É assim que os moçambicanos se despedem).

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